PT
BR
Pesquisar
Definições



representação

A forma representaçãopode ser [derivação feminino singular de representarrepresentar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
representaçãorepresentação
( re·pre·sen·ta·ção

re·pre·sen·ta·ção

)


nome feminino

1. Exposição, exibição.

2. Quadro, escultura ou gravura que reproduz uma coisa ou pessoa.

3. Exposição verbal ou escrita do que temos na mente.

4. Observação feita em termos persuasivos.

5. Reclamação em que se fundamentam os direitos ao que se pede.

6. Arte de representar papéis em cinema, teatro ou televisão; ocupação de actor ou de actriz.

7. Récita.

8. Tratamento; ostentação inerente a um cargo.

9. Corporação dos representantes de uma nação.

etimologiaOrigem etimológica:latim repraesentatio, -onis, pagamento em dinheiro, pagamento adiantado, pagamento com antecedência, imagem, retrato.
representarrepresentar
( re·pre·sen·tar

re·pre·sen·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Patentear, revelar, mostrar.

2. Reproduzir pela pintura, escultura, gravura, etc.

3. Trazer à memória, significar, simbolizar.

4. Expor (por meio de representação).

5. Ser mandatário, procurador, embaixador ou agente de.

6. Fazer as vezes de.

7. Figurar, parecer ter.

8. Pôr em cena.

9. Ter na peça um papel.


verbo intransitivo

10. Dirigir uma representação a.

11. Fazer um papel.


verbo pronominal

12. Figurar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim repraesento, -are, realizar, apressar, pagar, satisfazer, apresentar, mostrar, reproduzir, imitar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "representação" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.